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Sobre a história do ensino do inglês no Brasil 

 

É com prazer que apresentamos nossa versão da linha do tempo com um recorte das trajetórias da língua inglesa no Brasil. A perspectiva não é apenas cronológica, a narrativa aqui apresentada buscou compreender a presença da língua inglesa no Brasil em uma perspectiva mais ampla e inclusiva, que não se restringe a uma visão eurocêntrica da história. Este é um assunto complexo e vasto, difícil abordá-lo por completo em uma linha do tempo. Portanto, é possível que existam lacunas em razão das escolhas editoriais do projeto. A nossa intenção é a de contribuir com o conhecimento e fornecer um panorama geral das trajetórias que a língua inglesa percorridas no Brasil nos últimos 200 anos e, assim, estimular reflexões mais profundas sobre o assunto em outros fóruns de debate, seja na sala de aula ou fora dela.  

Portanto, a língua inglesa não é vista apenas como o idioma a ser aprendido, mas também dentro de um contexto social influenciado pelo processo de colonização e opressão. Existe a intenção neste projeto de abordar o inglês como “língua adicional” e não “língua estrangeira”, perspectiva que assume também esse formato de resistência de culturas contra opressões.

A linguagem é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para perpetuar ou combater relações sociais opressivas. Uma ponte de emancipação de conhecimento e interação cultural entre povos, o que faz necessária a compreensão da presença da língua inglesa no Brasil. Uma abordagem amplificadora das vozes de grupos sociais que foram historicamente oprimidos e invisibilizados é fundamental para a reflexão mais consciente e profunda sobre o assunto. Mulheres, populações negras, populações LGBTAI+, deficientes e outras minorias também fizeram e fazem parte dessa trajetória e foram incluídas e incluídos nessa breve linha do tempo.   

Em uma perspectiva histórica, a linha do tempo busca abordar a presença da língua inglesa no Brasil a contar da sua chegada oficial, passando por diferentes momentos da história, até a atualidade. Veremos como a língua inglesa se desenvolveu no país, desde sua introdução como uma língua relevante dentro do cenário brasileiro e mundial, até o seu papel como língua franca. São apresentadas metodologias de ensino, personagens, mudanças legislativas, nascimento de instituições, materiais didáticos, entre outros fatos históricos. A apuração documental de pesquisa foi adotada e contou com a colaboração da rede de especialistas do British Council, porém não existe um aprofundamento do tema em razão da linha editorial escolhida buscar um público mais amplo. 

O projeto ainda avança na linha histórica e conecta a realidade do passado com as transformações do presente. Foram realizadas entrevistas com professoras, professores, especialistas e jovens estudantes com objetivo de trazer uma percepção atualizada e crítica sobre os resultados de séculos de desigualdade e racismo no país, e como esses processos se relacionam hoje com o ensino de inglês, seja no ensino fundamental até a formação de professores na universidade.

É importante destacar que a linha do tempo não pretende fornecer uma visão conclusiva sobre o assunto. Ela é apenas um ponto de partida para uma reflexão sobre a história da língua inglesa, voltada à professoras, professores e estudantes do idioma. Apesar da apuração jornalística e das fontes fidedignas usadas em sua construção, não deve ser confundida com um trabalho acadêmico. Por fim, é importante lembrar que muitas histórias foram apagadas ou estão em esquecimento, o que pode resultar em uma falta de rigor histórico.

 

Disclaimer

O conteúdo jornalístico deste projeto foi elaborado a partir de pesquisas de imagens na internet que resultaram em ilustrações e recursos gráficos. As referidas montagens gráficas de imagens são fruto do banco de imagens @depositphotos, de arquivo pessoal de entrevistadas e entrevistados, do acervo fotográfico da Associação British Council Brasil entre outras imagens disponíveis para uso aberto em bancos de imagens e sites online. Possíveis  imprecisões podem ser resultado das fontes consultadas. Se você achou alguma inconsistência, por favor, envie um e-mail  para: linguainglesa@britishcouncil.org.br